Certamente já ouviu falar de Bitcoin e, caso já tenha explorado este mundo, possivelmente, já reparou que o Bitcoin está longe de ser anónimo. Conheça o Monero e descubra como esta moeda virtual consegue ser privada e ao mesmo tempo descentralizada.
O que é o monero? Monero é uma moeda virtual descentralizada tal como o Bitcoin, não sendo um descendente do mesmo.
Monero tem como objectivo ser um sistema monetário fungível e não rastreável. Tem, de modo intrínseco, um nível mais elevado de privacidade que a Bitcoin ou qualquer outro dos seus descendentes. Foi lançado a 18 de Abril, 2014, sem nenhum premine (ou seja, não foram criadas moedas para nenhuma entidade e todas as moedas criadas são provenientes de mining) ou IPO (então chamado Bitmonero). O nome significa “moeda” na língua Esperanto.
Pagamentos não rastreáveis
Transações não associáveis
Resistente a análise da Blockchain
roof-of-Work igualitário e resistente a centralização
Parâmetros adaptáveis
As transacções são confirmadas pelos “miners” através do “Proof-of-Work” (POW), e o que é isto do proof-of-work?
Para validar os blocos de transacções, os miners têm que exercer cálculos aleatórios para encontrar a hash do bloco corrente, esses cálculos são feitos consoante uma determinada dificuldade que é variável de bloco em bloco de forma a que cada bloco seja encontrada em cerca de 60 segundos. Para calcular a hash do bloco actual é necessário saber a hash do bloco anterior + transacções não confirmadas + dificuldade actual da rede.
A hash utilizada para segurar a rede é o CryptoNight, ao contrário da hash utilizada pelo Bitcoin (SHA256), diminui a diferença que possa existir entre CPU e GPU e, apesar de ainda não existirem equipamentos específicos para minerar apenas o CryptoNight, acredita-se que mesmo esses equipamentos não tenham uma enorme vantagem em relação aos anteriores. No futuro será implementada uma função de smartmining onde os utilizadores poderão deixar o computador a minerar apenas quando não existe nenhuma actividade, esta implementação futura deverá incentivar a descentralização da rede.
Após a emissão da maioria das moedas existirá uma inflação perpétua de 1% anual.
A privacidade financeira é muito mais importante do que algumas pessoas acreditam. A utilização de uma moeda onde a privacidade pode ser violada, como é o caso do Bitcoin e a maioria dos seus descendentes, pode trazer sérias consequências. Imaginem que o vosso patrão consegue saber onde gastam o dinheiro que ele vos paga. Não é uma situação agradável, certo?
No caso do Monero a privacidade pode ser opcional, pois é possível a um detentor de carteira fornecer a sua “viewkey” (chave de visualização) e dessa forma os detentores da viewkey podem saber o balanço de uma carteira mas nunca gastar da mesma. Esta funcionalidade pode ser utilizada, por exemplo, por uma instituição que pretenda receber donativos e comprovar os donativos que recebeu.
A privacidade no Monero está integrada no protocolo de raiz, ou seja, qualquer transacção é privada por defeito e apenas publica por escolha, para assegurar a privacidade são utilizadas ring signatures (para que não seja possível detectar de onde são provenientes as transacções) e stheath address (para que não seja possível que terceiros saibam para onde foi a nossa transacção).
Fonte: Pplware Sapo
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